Ouvindo: Tema de Prontera e outras musiquinhas de ragnarok.
Lendo: Msn... Já acabei com os e-mails.
Fazendo: Esperando o rango e tentando me inspirar pra preparar minha folha de ponto e mais uns beregodego ninja.
Eu virei a noite de terça pra quarta-feira jogando harvest moon no emulador de PSX. É um jogo que sempre curti! Muito legal, viciante e que me faz pensar que eu provavelmente me daria bem morando num canto perdido, com uma fazenda e mimimi... Uma região do interior... Um lugar matoso...
...Tipo Santo André... São Bernardo... Manja? Tá... Parei...
Anyway! Joguei a versão do Harvest Moon pra Nintendo Wii quando tava na casa da Mary nesse feriado. Ow! Bem legalzinhow também. Virei a noite jogando e se der pra continuar vai ser legal... Apesar do console não ser nem meu e nem da Mary. Huhuhu...
Mas vamos voltar ao foco...
Quarta-feira fui capenga pro Colégio Técnico da Justiça e assisti as aulas, mas não lembro direito como foi por que eu tava um tanto zuado. Sei apenas que estou com 72% de freqüências sendo que o necessário é manter um índice de 75% e por esse motivo não poderei mais ficar faltando... Exceto por segunda-feira, que é o dia da prova prática da Quest da Carta de Motorista.
Aí eu contei isso pra professora após ela ter feito um discurso dizendo que nossa sala precisa parar de faltar (já que o meu indicie nem é um dos mais baixos assim, tem gente “pior”)... Ela disse algo mais ou menos como “Então morra, você vai reprovar!”.
...Há uma vaga possibilidade de minha mente ter adicionando o “Então morra” por conta própria...
Voltei pra casa, recebi uma confirmação positiva de um projeto de empreendedor! Ainda hoje tenho que preparar um material de divulgação e uma tabela de preços e então poderei a atender na Physical Company, uma academia que tem aqui perto e que durante algum tempo freqüentei como aluno de Kung Fu.
Há uma sala de estética e massoterapia, mas até então não havia profissional para atuar.
Bem... Agora tem! _o/ Logo menos eu passo informações mais completas a respeito.
Aí então, depois de mais de 24horas acordado, dormi por apenas quatro antes de ir pro Parkour. E olha que curioso! Acordei renovado como se tivesse dormido uma noite inteira.
O treino foi legal e me deixou com fome. A única parte ruim é que fazer abdominais no asfalto é péssimo pra pessoas magrelas como eu, cujas protuberâncias ósseas ficam ralando no cimento.
Voltei pra casa, tomei banho, jantei e apesar de deitar na cama a meia noite, somente as 1:30 da madrugada que eu realmente consegui cair no sono.
...E com isso ficou um pouco mais convencido de que sou um notívago por natureza.
No mais... Tenho um monte de textos antigos pra transcrever e espero fazer isso em breve! Quem sabe dessa vez... Mwahahahaha... Eu finalmente não consigo completar um dos livros inacabados.
Era uma dessas ruas sem saída, larga, repleta de casas. Sob um céu nublado que passava rápido sobre as cabeças, nuvens sopradas por um vento frio que vez ou outra abria um breve buraco que permitia quem uma fração de luz dourada atravessasse.
Eu estava diante de umas crianças, mais precisamente abaixado de frente a uma garotinha de uns cinco ou seis anos de idade.
...E algo me incomodava por dentro...
Não lembro sobre o que falávamos. Provavelmente sobre algo banal... E eu tentava prestar atenção, mas estava por demais ocupado em me forçar a parecer estar bem...
Enquanto isso o pesar aumentava no peito... Crescendo.
Foi muito rápido e eu me movi sem pensar. As palavras da garota a minha frente entraram em meus ouvidos e ao mesmo tempo minha mão descreveu um forte tapa que estalou em seu rosto com violência.
Imediatamente um pesado silêncio se instalou... Estavam todos perplexos.
A garota levou a mão ao rosto vermelho com lágrimas nos olhos e me encarou como se não pudesse acreditar. Um olhar que devolvi da mesma forma, quase em choque...
...Pedi desculpas... Uma vez... Duas... Cinco... Perdi as contas. Impossível dizer quem estava mais assustado... A tomei em um abraço apertado e chorei repetindo minhas desculpas como nunca mais chorei na vida...
E enquanto tentava entender tudo o que estava acontecendo e me dava conta de que havia quebrado minha promessa.
...Acordei.
O lençol e a coberta afastados do meu corpo, o despertador tocando baixo... Meu celular, desligado e recarregando em um canto, parece nem ter se dado o trabalho de tocar.
Percebi que talvez tivesse se tratado apenas de um sonho, que estava atrasado pro colégio e que tinha que me levantar... Mas a toda aquela emoção de apenas segundos atrás rompeu as barreiras do sonhar e me agarrou pelo peito.
Senti cada veia... Cada pedaço do corpo inundado por uma tristeza e um desânimo mortal. Então afundei minha cabeça no travesseiro fiquei encarando o céu nublado, lutando contra toda a irracionalidade de um ataque de depressão tão repentino e tão absurdo.
E sei lá quanto tempo se passou... Muito, eu acho... Até adormecer novamente. Um sono vazio... Oco... Escuro e consciente.
Acordei mais tarde, um pouco melhor, talvez... Mas ainda deprimido. Triste... Cansado... Muito cansado... Pontuando cada atividade com um “pra que?” e um “por quê?”.
Levantar pra que? Sair de casa... Trabalhar...?
Várias mensagens e ligações perdidas do Arturo.
...Também pudera. Ontem mesmo eu havia perguntado pra Manolinha a respeito do Conselho de Classe. Estava mais do que disposto e até mesmo empolgado a participar do circo e causar algum incidente experimental interessante. Enviei e-mail para a sala explicando que haveria aula...
Mas não liguei de volta... Mal tinha disposição pra me arrumar e sair... Comer, então, foi quase um sacrifício.
...Foi um longo dia...
Diria até que ainda está sendo.
Um dia nublado por dentro, sem uma causa lógica, racional... Pontuado apenas por um achado.
Alguns dias atrás eu estava arrumando meu quarto. Limpando... Organizando... E liberando ainda mais espaço onde já há excesso de espaço livre. Encontrei então alguns textos antigos. Histórias de Tempuria e outros lugares, todos guardados sem muito zelo numa pasta velha.
Segue um deles...
As palavras já não são mais tão belas quando escritas. Nem tão alegres ou tão tristes... Nem sequer tão importantes...
Mesmo ali, diante de tantos olhos, ninguém quer saber...
As palavras estão mortas... Vazias... Assim como quem um dia as escreveu.
Assassinadas pela mão do suicida que se arrependeu do que deixou passar.
...E continua a se arrepender... E sempre continuará.
Mas ainda assim as palavras querem ser escritas. Contar a ninguém suas histórias de fantasmas... De alma penada e amargurada, enterrada sob sete palmos de mágoa e uma pesada lápide de frieza...
...Nela o que está escrito parece nunca se apagar.
E nas noites frias, quando o passado bate a porta e pede pra entrar... Pelo papel o lápis desliza... Transformando pensamentos e memórias em palavras...
...Palavras estas que são como lágrimas...
...De alguém que não pode mais chorar...
Sem que qualquer uma destas palavras diga... Há uma pergunta esperando ser respondida.
E nunca pronunciada... Escondida... Ela continuar a aguardar.
Na calada da noite, aquele que escreve também vigia... Esperando que dos mortos seu amor venha a retornar...
Moon Ghost
Vou virar esta noite acordado. Dormir tem sido perigoso...
Ninguém posta nessa tranqueira! Elaia... Então, fazer o que? Posto eu ne...
Vamos às novidades...
Ontem foi a última aula prática da Quest da Carta de Motorista... Que como vocês bem sabem dá +150 de STR em troca de -300 de AGI, já que o transito dessa nossa maravilhosa cidade não colabora.
Assinei o papelzinho lá que confirma que eu fiz tooodas as aulas. Huhuhuhu... E o que posso dizer da experiência?
...Bem... Dirigir é um saco.
Provavelmente eu já disse isso antes, mas... Estou pra lá de acostumado com a liberdade que meu par de tênis me confere. Mesmo com minha casochila (mistura de casa com mochila) relativamente pesada nas costas, não tenho que dar seta, seguir na mão correta da via e todos esses mimimis.
Pedestres... Carros... Hoje em dia até bancos, muros e muretas... São apenas meros obstáculos a serem superados como num jogo de plataforma.
...Mas... Fazer o que? Quem sabe um dia não arrumo um EVA pra pilotar? Aí siiiim, mermão!
Faltei na terça e na quarta no Colégio Técnico da Justiça. No entanto, segundo o Arturo, quarta-feira houve uma reunião dos representantes de sala com a coordenação do colégio.
Pergunta se fomos avisados antecipadamente...
Claaaaaaaro!!! Que não...
Foi a oportunidade de a Manolinha ir a desforra. Pelo menos por hora. Hehehe...
Fiz mais duas aulas de jiu jitsu com o Tora. Tenho vontade de começar o treino a sério e tudo mais, mas terá de esperar mais um pouco. As condições financeiras do presente momento ainda não permitem.
Mas o que dizer?
Eu sempre fui um tanto preconceituoso e mais tarde discriminador em relação ao jiu jitsu. Num “passo a passo” de uma luta vejo a necessidade de entrar num combate de submissão como certa fraqueza.
Essa visão ainda não mudou. Um cruzado de direita é mais rápido que um armlock, por assim dizer. E quando aplicado de forma eficiente não dará abertura para ir ao chão e partir pro “rola”.
Ainda assim, como não existe uma melhor arte marcial e sim um melhor artista marcial, sempre haverá a chance deste “cruzado de direita” não ser tão eficiente quanto esperado.
O jiu promove o desenvolvimento físico muscular pela constante exigência de isometria, paciência e estratégia, equilíbrio psicológico e físico, além de uma adaptação e até arrisco dizer melhora da ventilação respiratória.
Sua eficiência depende principalmente do grau de conhecimento e aplicação da técnica... E em segundo lugar da maneira como o lutador utiliza seus atributos e habilidades naturais, como peso, elasticidade, velocidade, etc.
Ouvindo: Top Emotional Osts of All Time – Revolve... E afins... Qualquer coisa legal no youtube. Lendo: Nada... Por que não tem ninguém falando direito comigo no momento
Fazendo: Sentindo-me cansado... E esquisito.
Eu poderia estar trabalhando... Poderia estar estudando... Mas não! Estou aqui... Postando! Apesar de não ter muita idéia do que escrever.
Vejamos... Aaah! Algo curioso...
Não sei se acontece com todo mundo, mas já existiu algum dia ou situação na vida de vocês em que sentiram que, por algum motivo bizarramente desconhecido, todas as pessoas ao seu redor estão “de mal” com você?
...Não vale responder “Todos os dias”, por que essa pergunta é dirigida somente a pessoas legais... Ou pessoas chatamente legais... Que por um motivo o outro estão chatas e não sabem o por que...
Se você é o tipo de pessoa chatamente chata, forever alone, desça algumas linhas e passe para o próximo tópico.
...Ok... Acho que isso foi algo bem chato de se dizer...
*Pensamento: Eu realmente devo estar chato pra cacete...*
Que coisa mais emo... Deixa pra lá... Vamos todos juntos para o próximo assunto então! _o/ Gostei desse vídeo aew... Se liga!
Ontem rolou mais um treino de Parkour.
Maaano! Foi tenso... Aquecimento ninja e depois 10 repetições de escalada de muro e cat leap running (você corre, pula um buraco ou distância e se agarra a um muro com as 4 patas :P). O detalhe é que a primeira vez que eu fiz o tal do cat leap running eu quase passei do “muro alvo” e vi lá do alto a minha vida passando diante dos meus olhos.
...Resultado... Sei lá como eu acabei dando um rasante ninja... A gravidade abriu uma exceção só para que eu conseguisse descer tão rápido e colasse no muro como que usando super bonder. Agora tenho que vencer o maledeto do trauma...
Mesma pegada com o precision... Salto de precisão parado.
Ontem rolou uma pegada de pular de um pilar pra uma grade.
Maluuuucoooo!!! Deu-me um frio na barriga tão colossal que até minhas pernas amoleceram. O detalhe é que fisicamente o meu corpo está mais do que capacitado a executar o movimento... Se fosse no chão eu até faria... Mas sei lá por que cargas d’água foi só colocar uma altura que meu cérebro ficou com medinho.
...Não diz se não é bem loko isso!
A oportunidade de se deparar com situações que revelam frações da mente que ainda não estão submissas a um controle consciente. Sentir medo... Mesmo que numa coisa ridícula... E lutar contra si mesmo para “superar”.
Meio masoquista, talvez... Mas gosto da sensação e do desafio.
Terminando a aula de Parkour chegou à hora de um pouco de aula de artes marciais com a oportunidade de lutar um pouco.
Apesar de, como sempre, não estar nem um pouco satisfeito com o meu nível como combatente, eu gostei...
...É engraçado como funciona a memória sinestésica (cinestésica?)...
Alguma coisa no desenrolar do combate fez com que várias memórias fossem saltando na minha cabeça... Em partes como pop-ups incômodos que o navegador bugado não tá dando conta de conter, mas enfim...
Acabei voltando pra casa com dores e recordações que eu julgava ter eliminado até então. Tomei banho, terminei o trabalho, ranguei, me empapei com um gel de massagem turbinado com produtos analgésicos e caí na cama todo grudento... As 1:00 am... Pra acordar as 5:00...
Maaaas, só consegui levantar mesmo as 6:30 am e saí correndo, mas já bem consciente de que, mais uma vez... Pra variar... De novo... Ia chegar atrasado.
...É a vida.
Os highlights do Colégio Técnico da Justiça... Foi aniversário da Malu hoje, então a fizemos passar vergonha. Por que é isso que fazemos com as pessoas que gostamos... Parabéns, Malu! Ela é baixinha, folgada, portátil e fez 14 anos...
...Mentira... É só pra provocar. É do Tumblr dela que eu pego esses gifs lokos que tem surgido no meu blog.
Fui desafiado pelo César a realizar um precision ninja e eu venci! Há! So foda... Na cama te esculaxo... Na sala ou no quarto... E mimimimi...
...Agora só não vem pedir pra eu pular de pilar pra grade... Pelo menos ainda não.
Saímos mais cedo e fomos printar os jornais do seminário que tenho que apresentar amanhã...
O Pin e o Arturo ficaram fazendo pose de fuck yeah e falando “eu não disse” por que, segundo eles, escolhemos um péssimo lugar pra mandar fazer o troço.
Tudo por que além de sair R$3,00 mais caro ainda deu pau na máquina de cópia.
Obviamente que pra mim tanto faz. Diria até que saí no lucro, já que foi bem interessante ver a interação humana dos funcionários do estabelecimento em comum apoio, duvida e ação tomada pra resolver o problema.
Considerando o desperdício de tinta e folhas que eles tiveram ao tentar executar a tarefa, acredito que o valor cobrado não rendeu lucro algum. Provavelmente ficaram no prejuízo...
Aí rolou um rango no Subway... Fui pro trabalho... Foi divertido... Voltei lendo o tal do Silmarillion e já são tantos nomes de elfos, valas e afins... Alias, acho que é justamente isso que me incomoda nos textos doTolkien. É tanta coisa misturada, algumas tão sem importância, que o foco da história vai pras cucuias em meio aos detalhes e enfeites...
...Pedrão... Também chamado pelos elfos do norte de El Pedron... Mas no sul conhecido como Pedroncio... Feito pelos deuses nórdicos com poderes inigualáveis, ficando mais tarde famoso por seu gingado sorumbático... Aquele que sabe a coreografia do “Sô foda!” completa...
Tudo isso pra dizer que...
...Ele fez um churrasco no ultimo domingo.
Parabéns Tolkien! Você é o cara!
Mas é fato que quando ele escreveu suas obras ele já previa que um dia eu as leria... E ia ficar muito puto... É tudo uma tentativa de me provocar ao máximo enquanto ele rola de rir no tumulo e diz para as minhocas “Ele nunca vai conseguir terminar!”.
...Mas deixa... Ele mal sabe com quem está lidando. Vô ler essa porcaria até o fim! E terminar Senhor dos Anéis também! SEU FDP DE MERDA!
Mas é isso aí! Tava esperando minha namorida aparecer no msn pra dar boa noite pra ela e tudo mais... Mas... Pelo visto fui largado no altar com meu cocar.
...Acabei de inventar essa.
...Eu nem tenho cocar...
Vou tomar banho, ficar cherozinho, me empapar com o creme ninja de novo por que as dores do treino de Parkour geralmente pulam um dia... Dormir... E acordar ninja amanhã por que tem prova e tenho que apresentar o tal do seminário sobre “Just in Time”.
Ouvindo: A chuva... E as músicas de vídeos aleatórios do youtube, como esse!
Lendo: Tava lendo Silmarillion, do Tolkien... Me fez lembrar por que não tive saco pra terminar de ler Senhor dos Anéis. Prefiro ler as janelinhas do msn...
Comendo: Nada... Ainda... Vou preparar algo já já, no meio desse post.
Fazendo: Pensando e planejando...
Ok! Hora de postar! Só não sei por onde começar... Acho que começarei então preparando um lanche! Já volto...
*Minutos depois*
Hmmm... Pão de milho com patê de presunto e leite com chocolate! *-* Nada melhor para alguém que só comeu um lanche de almôndega no Subway e um pacote de biscoito o dia todo. Refeição dos campeões!
Meu irmão acabou de sair. Tá indo pra academia, pra aula de Jiu Jitsu.
Semana passada eu fui com ele e fiz uma aula teste. Tanto o professor quanto os outros alunos concordaram que eu levo jeito pra coisa devido a minha alta flexibilidade minhoquitica e um instinto natural. Claro que as experiências com outras artes marciais, ser membro de uma família de guerreiros e as noções de anatomia obtidas no curso de fisioterapia ajudam bastante, maaas... O que realmente me deixou orgulhoso foi ver meu irmão lutar.
Ele lutou uma... Duas... Três... Dez vezes, ou sei lá, sem cansar e vencendo a maioria! Considerando que se trata de uma arte marcial onde rola muita isometria considero admirável alguém conseguir lutar tantas vezes em seqüência sem descanso e ainda manter a performance.
Acho que atualmente eu sou o único membro do Clã Tsuki que continua uma tranqueira no combate...
...Mas vamos deixar isso pra lá por hora.
No ultimo final de semana eu fiz um curso de culinária no hipermercado Extra que tem aqui “perto de casa”. Na verdade foi um curso avançado pra ganhar dinheiro na páscoa fazendo ovos de chocolate.
Achei muito interessante, mas quem der um pause no jogo e olhar a minha ficha de status verá que minha skill “culinária” ainda não possui pontos suficientes pra abrir a habilidade “Derretimento e Tempera de Chocolate”, o que tornou a aula, até certo ponto, relativamente inútil.
No entanto, como sou melhor bruxo do que cozinheiro, consegui ganhar um sorteio de um presente que estava planejando fazer pra namorida.
Haverá quem não acredite, eu sei... Mas o fato é que não houve marmelada. Eu intuí que ia ganhar o premio antes mesmo do sorteio acontecer. Mas provavelmente não foi influencia psicoenergética direta, apenas uma reminiscência de um futuro já consumado... Enfim...
No final de semana passado eu fui com o pessoal do Beholders of Fate, Darktag, Volrath e Mei no Chifu, um restaurante chinês que fica na Liberdade.
Como o Tag era noob nessa pegada de rango oriental, ficou encarregado de fazer os pedidos...
...Até aí tudo bem... Pelo menos até chegar a aquela panela sinistrona com siris... Caranguejos... Sei lá que mob loko era aquele.
Rolou até sms urgente pra namorada pedindo tutorial de como comer a coisa.
Véi... Primeiro que o prato demorou pra chegar. Aí, quando aceleramos uma das chinesinhas mal humoradas do restaurante ela pareceu estranhamente simpática...
...Claro... Muito provavelmente passou pela cabeça dela algo do tipo “Ocidentais idiotas... Tlolalei todos... Huhuhu...”
E yeah! Fomos trollados! Chegou logo uma panelada sinistra com uns “meio bichos” de olhos de fora, com mó cara de “Oh céus, óh vida... Destino cruel o meu.”, muito alho e um caldo pantanoso.
Rolou um silencio e uma expressão de duvida geral... Provavelmente todos se perguntaram ao mesmo tempo...
1-Será que isso realmente é de comer?
2-Considerando que seja de comer... COMOFAZ?!
Em anexo ao recipiente veio junto um quebra nozes...
...Mah que quebra nozes que nada... Por que machos-pra-carai que nós somos... Brutos até o final... Já logo demos umas dentadas na couraça de ametista dos caranguejos e devoramos suas... Nada abundantes carninhas.
Tá... Confesso que a principio eu tava relutante a pegar o baguio com a mão. Mas após malignas tentativas de usar o hashi dos mais variados jeitos possíveis cheguei a maligna conclusão... “Droga... Um caranguejo morto me venceu...” E aí só me restou usar a mão e os dentes.
Mas de boa... Não vale a pena!!! Mó trampo com aquele exoesqueleto... Deixa a mão toda melequenta... A carne tem gosto de frango (por que é lei que todo alimento de sabor desconhecido sempre será categorizado como frango) e vem em pequena quantia...
Não bastando isso... Os drops não valem muita coisa pra vender no npc... Não tem quest interessante relacionada... E só da boa exp quando se é noob.
...Fuck hell...
Mais tarde o Zapan chegou, dono do Jrock Storage e membro do Beholders também. Iniciamos uma conversa a respeito de montar uma balada de j-music e desde então temos avaliado as possibilidades para este projeto. Acessem o site dele, é ninjão. Ele falou que do meu blog só foram 4 visitantes pra lá até agora, mwahahahaha.
E falando em projetos...
Até segunda ordem o Batatada Day desse ano miou. E não... Isso não é estratégia de marketing... Apesar que seria bem a minha cara trollar assim e pans... Anyway...
O motivo é bem simples. Tenho quatro projetos correndo em sincronia e uma mesma conta bancária, muito limitada por sinal, para que eles sejam concluídos com sucesso.
Um desses projetos é o Batatada Day e eu fiz o calculo de que, pra uma estimativa de 60 pessoas, apenas 6 pessoas a mais do que no ano passado, cobrando o mesmo valor de entrada (R$12,00), o capital de giro necessário para a execução seria de R$720,00 (60 x R$12,00).
Claro que é um dinheiro que volta pra minha conta, pelo menos em teoria... Como é uma festa que não tem o lucro como objetivo então todo o lucro passa a ser somente para cobrir os custos... Ponto de equilíbrio.
Mas enfim... Eu não tenho esse dinheiro a disposição no momento e o que possuo está direcionado para outro projeto. A expansão dos meus negócios...
Soluções?
Antes de tudo... Primeiro tenho de fazer a cotação dos itens necessários e atualizar os valores... Colocar tudo na planilha do excel e verificar qual a receita pra estimativa de 60 pessoas...
Tendo o valor corrigido em mãos, que pode ser mais, menos ou igual a R$720,00... Hmmm, sei lá... Alguém tem interesse em financiar o projeto?
Sinto que tenho muito mais coisas pra contar... Mas to esquecendo.
Então, por hora é só isso!
Aaaah! E a história que eu comecei a contar no outro post... Hmmm... Provavelmente continuarei sim, só que a parte.
Abraços! E comentem... Por que eu gosto de comentários! @_@
Tenho muita coisa pra contar. Afinal, o ultimo posto foi no dia dois... Vários dias atrás e nesse meio tempo ocorreu bastante coisa.
...Mas... Dessa vez fugirei um pouco do “padrão” e me esforçarei para que na próxima vez que postar já me sinta mais... “Normal”.
Thyor...
Acreditar? Não acreditar? Permanecer na dúvida?
A vida nem sempre é fácil... Nem sempre é difícil... Nem sempre é boa ou ruim...
É feita de escolhas. E podemos escolher entre decidir por nós mesmos ou nos deixar levar pelas decisões alheias...
...Tudo parece depender daquilo em que você escolhe acreditar... Não acreditar... Ou duvidar...
E então, em algum lugar muito distante... Um lugar que só pode ser alcançado de olhos fechados, através do sono, quando nossos espíritos se libertam dos pesados corpos de carne e osso e podem então viajar pelo infinito... Existe Thyor, a “Cidade do Alvorecer”... Aquela que fica além da grande floresta do leste...
Do alto de um grande despenhadeiro, ainda a alguns quilômetros de distância, é possível contemplá-la. Guardada por duas grandes montanhas que se erguem, lado a lado, como torres finas que vão assumindo uma forma cônica próximo ao topo. Cercada por suas fazendas com suas plantações, animais e campos que se estendem até as primeiras árvores da floresta. Contida pelo grande oceano onde as naus com seus altos mastros e velas brancas partem a todo o momento e de onde, lá... No extremo leste, o grande sol surge todas as manhãs.
As casas, mansões, palacetes, torres e templos erguem-se do solo pedregoso, levantadas por uma magia antiga que ainda paira em cada esquina... Em cada habitante...
E ali, próximo as montanhas, o maravilhoso castelo do Conselho de Thyor. A primeira construção e a mais antiga... A morada daqueles que se consideram os verdadeiros descendentes diretos dos espíritos idealizadores daquele mundo.
Sempre juntos, sempre debatendo, sempre planejando e sempre desejando...
Poderiam escolher qualquer forma física, mas passam-se por velhos na tentativa de demonstrar sabedoria e experiência .
Ali, entre eles, um ser dissonante... De aparência e comportamento jovem e descuidado. Sem pompa... Sem receios...
Sua mera presença ali parece irritar um dos conselheiros. Mas ele não liga.
Seus olhos castanhos, quase negros, contemplam perdidos o horizonte distante. Das palavras que lhe são proferidas pelas costas não absorve nem ao menos os pontos. Sente o vento do oceano a soprar contra seu rosto e a mente vazia a passear com as aves aquáticas pairando sobre o grande azul.
Ao longe vê o grande navio a se aproximar. A seus olhos a nau ainda não passa de um ponto, mas desde aquele momento ele já podia sentir sua aproximação e sabia que ela também o sentia... E que naquele mesmo instante devia estar ali, de pé na proa do navio, encarando a torre em que ele se encontrava com seus atrevidos olhos púrpuras enquanto seu cabelo ao vento misturado com seu costumeiro meio-sorriso malicioso lhe atribuía um ar quase selvagem.
Ele também sorriu... E neste mesmo momento o colar de pedra, também de cor púrpura, reverberou em seu peito num pulso de energia inegavelmente irritadiço.
- É como contemplar um animal selvagem... Uma força da natureza... – ele falou em voz alta, mas ainda sozinho. Como quem fala com o vento. – Você sabe disso.
A pedra parou de brilhar e ele se virou para encarar os membros do conselho.
Da missão que os velhos haviam tentado lhe explicar ele nada sabia. Não ouviu nada e tão pouco fez questão de tentar entender, ainda assim garantiu que a missão seria um sucesso.
...E seria... Como todas as outras que antecederam esta... Seria um sucesso dele, para ele e do jeito dele...
Naquele momento a única certeza que possuía era a de que devia deixar imediatamente Thyor para não ter de encontrar-se com sua adorável antiga aluna...
...Rebeca...
Mal sabia ele que a partir de então muito dificilmente alguém conseguiria se recordar da época em que eles chegaram a se tratar como professor e aluna... Como amigos...
...Daquele dia em diante tudo passou a ser diferente...