Comecei a assistir Sword Art Online 2 através do link que meu primo enviou para mim.
Para quem não conhece, o anime conta a história de um grupo de jogadores que são aprisionados em um jogo de realidade virtual e para conseguir se deslogar e acordar eles precisam chegar até o último nível e vencer.
A conexão com esse mundo virtual e realizada através do "nervegear", um hardware em forma de capacete que tem a capacidade trocar informações com o cérebro.
A ideia do "nervegear" não é recente. Já possuímos aparelhos com capacidade de leitura da atividade cerebral, como no eletroencefalograma, apesar de mesmo estes equipamentos não serem ainda tão precisos e nem tão desenvolvidos a ponto de capitar informações de regiões mais profundas.
Ainda assim poderíamos dizer que o "download" de uma pequena quantidade de informações já é viável.
...mas e o upload?
Na verdade também já possuímos uma pequena tecnologia para o upload, mas essa transmissão não é "Wifi" como no eletroencefalograma. Ela depende de uma conexão física entre um dispositivo mecânico e o biológico... Nossos nervos.
Mas novamente nos falta a precisão.
O cérebro não é um único núcleo, mas sim uma somatória de núcleos que dividem as tarefas e informações interagindo uns com os outros.
Mapear esses núcleos não é a única coisa importante, também é necessário entender como eles processam as ondas elétricas transmitidas pelos nervos sensoriais.
Por exemplo... A luz refletida nos objetos entra pelos nossos olhos e acaba no nosso cérebro. Como ele faz pra determinar cada cor?
Nossa palheta de cores já existe. Foi programada durante nossa evolução... Mas qual é o codigo de cada cor?
sexta-feira, 18 de julho de 2014
Realidade Aumentada
quarta-feira, 25 de junho de 2014
Encerrando
E é com esta publicação que termino meu disciplinator.
Foram trinta dias consecutivos de muito photoshop e escrita.
Nem sempre eu soube o que photoshopar, nem sempre eu soube o que escrever. Tive que manejar as situações conforme iam acontecendo.
Por vezes eu sequer sentia vontade de fazer qualquer uma das duas tarefas.
Ocasiões em que ficar jogando parecia simplesmente melhor. Em que dormir parecia melhor.
Ou até mesmo ficar pasmando olhando para tela do computador.
Mas agora, olhando pra trás, fico feliz que tenha conseguido cumprir com essa tarefa...
Não foi tão simples quanto parece.
Através dessa simples missão de escrever durante trinta dias consecutivos sem pular um sequer, graças ao auxilio da minha namorada, fui capaz de perceber que o meu maior bloqueio era devido ao fato de acreditar que estava fazendo algo errado.
Tinha a sensação muito clara, cada vez que colocava uma palavra na tela ou no papel, de que não deveria fazer aquilo.
Não deveria escrever... Não deveria compartilhar meus pensamentos... Minhas emoções...
As palavras deveriam permanecer em silêncio dentro de mim. Quietinhas e escondidas, pra sempre talvez.
Notar isso fez toda a diferença.
Notar isso tornou possível dizer para mim mesmo que faria mesmo que parecesse errado. Que faria mesmo que me recriminasse por fazer.
Pude dizer na minha própria cara que independente das consequências, eu escreveria.
...E agora passo a pensar que muitas coisas na vida talvez sejam simplesmente desse jeito.
"Eu vou até o fim independente das consequências."
O que eu sentia era medo.
Medo de escrever...
Mas não é justo permitir que os medos limitem minhas ações
Aprendi também com o photoshop que eu realmente gosto de arte digital.
Gosto de fazer montagens. De escolher imagens no deviant art ou onde quer que seja. Ler tutoriais e colocá-los em prática.
Gosto de ver o resultado final e também da sensação de que não aguento mais trabalhar numa mesma arte.
Gosto tanto de tudo isso que é complicado parar de photoshopar mesmo quando meu pescoço começa a doer por causa da falta de ergonomia do meu local de trabalho.
Não sei se algum dia realmente me tornarei bom nisso. Mas também não sei o quanto isso é relevante.
Sei que, sendo uma coisa que eu gosto, não voltarei a me sabotar.
Sim... Pois eu percebi o quanto eu sempre me sabotei em relação as coisas que eu gosto.
E não vou negar que é complicado mudar isso.
Por que, mais uma vez, eu tenho medo de mudar.
E assumir as consequências das minhas mudanças.
...O que acaba sendo irônico já que eu, provavelmente mais do que a maioria das pessoas ao meu redor, sei o quanto é inviável não mudar.
"Tudo muda... Se esforçar pra permanecer o mesmo é tolice." - Estas sempre foram exatamente minhas palavras. - "Se não posso evitar mudar, a saída mais inteligente então é escolher como vou mudar."
Então, mais uma vez, eu digo pra mim mesmo que independente das consequências, eu farei isso.
Eu vou mudar, assim como já tenho mudado.
"Talvez o segredo seja não fazer as mesmas coisas que fazemos...."
"Talvez seja fazer qualquer coisa diferente."
Com o fim destes disciplinators eu descobri muita coisa ao meu respeito.
Também consegui evoluir ferramentas que sempre estiveram aqui dentro.
O próximo passo é aprimorar isto ainda mais.
Ainda resta me presentear por ter concluído a tarefa. E assim eu o farei!
Mas já penso nos próximos trinta dias e como eles podem ser uteis.
Vou deixar tudo o que há aqui dentro fluir!
domingo, 22 de junho de 2014
I'm too sexy for my shirt
E lá fui e minha linda namorada numa experiência sem precedentes! Compras no shopping!
Mas com o detalhe de que não eram compras para ela, mas sim para este que vos escrevinha neste momento.
Sempre fui péssimo com isto.
Escolher roupas ou qualquer outro artefato para mim nunca foi algo simples.
Uma parte do meu cérebro sempre fica constantemente dizendo coisas muito convincentes a respeito dos motivos pelos quais eu não deveria adquirir fosse o que fosse que eu fosse comprrar...
...é muito "fosse".
Mas desta vez acho que me superei!
Nos fosses e nas compras.
Foi muito divertido e acabei adquirindo, ao longo de umas 3 horas, um conjunto de 4 camisetas muito legais.
Tudo graças a minha linda namorada!!!
Por seu apoio moral! Sua super capacidade ninja de conhecer lojas legais e seu extremo bom gosto!
Ênfase neste último, já que me deixa mais convencido.
Se ela tiver tanto bom gosto pra namorado quanto tem pra roupas é sucesso! To na pegada do Tom Cruise (só que não).
Agora estamos retornando pra casa, abandonando a padaria para que eu arrume minha mala e mais tarde retorne a São Paulo.
Essa é a parte triste.
Computador Novo
Hoje foi um dia e tanto. Apesar de termos acordado mais tarde do que gostaríamos, acabamos descansando bastante.
Parte do que eu precisava fazer para meu trabalho foi realizado com sucesso e também conversamos muito sobre algumas coisas que ainda incomodavam.
Enfim! Ultima partida de LoL do dia e então, dormir!
sábado, 21 de junho de 2014
Não sei o que escrever
Minha namorada está quase dormindo pedindo para eu contar um conto sobre uma puta loira. No entanto, eu não tenho qualquer ideia de conto nesse momento.
Confesso que estou escrevendo mais para não deixar o meu disciplinator passar em branco. Não ter de reiniciá-lo mais uma vez.
Estou muito perto de acabar.
Estou irritado também.
Não sei por que tenho me sentido tão irritado nesses ultimos tempos, mas tenho.
Ao ponto até de me dar tremedeiras.
Talvez eu simplesmente precise arrumar encrenca com alguém. Faz muito tempo que não arrumo encrenca com ninguém, não entro numa discussão ou briga.... Nada do tipo.
Quem sabe?
Seria estranho considerar a possibilidade disso ser uma necessidade psicológica. E se for... Não me parece uma necessidade normal.
Que seja...
Acho que escrevi o suficiente para quem estava sem ideia nenhuma.
Vou dormir por que já está bem tarde.
quarta-feira, 18 de junho de 2014
Auto descobertas
Descobri recentemente uma série de coisas a meu respeito que até então não fazia ideia.
Informações extraídas do inconsciente que continuam a aparecer e mudar minha percepção consciente do mundo, de mim e da minha interação com o mundo.
Não existe mais a necessidade de me privar de fazer coisas que gosto.
Muito pelo contrário. Posso testar diferentes coisas afim de reencontrar e trabalhar o fortalecimento disso como faço com o disciplinator, por exemplo.
Penso em continuar de onde lembro ter parado.
É verdade, no entanto, que também não é exatamente tão simples.
Quebrar um processo que mantive por anos a fio exige até mesmo um pouco de coragem.
Sou um tanto maniaco por controle e não consigo me permitir fazer algo sem ter ao menos uma percepção das consequências.
...O que também não deixa de ser curioso.
Eu não quero ser ajudado.
Sinto que isso tudo é algo que preciso fazer sozinho.
Minha auto estima e segurança estão em jogo. Reconhecer estas informações também implica no fato de que agora sou consciente do quanto sou dependente.
E não posso aceitar esta dependência.
Veremos...
Continuo a me esforçar!
terça-feira, 17 de junho de 2014
Um pouco de... Sei lá.
Entre tantas coisas que vagam em minha mente, perdidas em algum lugar estão as histórias que eu nunca contei.
Histórias sobre mundos que visitei, pessoas que conheci, seres e criaturas magicas que apareceram e voltaram a desaparecer...
Continuo a me esforçar para que, pouco a pouco, estas palavras fluam através de minhas mãos e se materializem nos textos que contarão estas histórias.
Por hora, no entanto, tudo o que consigo escrever é apenas isto...
Lá estava Yue Jaded, diante de um por de sol magnifico.
Naquele sistema solar talvez o sol estivesse morrendo. Talvez ele simplesmente fosse maior que o nosso... Talvez as duas coisas juntas.
Mas no horizonte distante um gigantesco sol vermelho ainda brilhava em fulgor, tingindo o céu numa mistura de laranja e roxo por onde as estrelas começavam a aparecer.
Era um destes mundos onde as plantas parecem ter um perfume mais forte, as frutas possuem um sabor mais forte e os seres ainda não tem capacidade de compreender a sua presença ali.
Yue estava deitado em um morro, encostado em uma pedra e observando o espetáculo.
Ele não pensava em nada, apenas olhava e olhava.
As vezes as coisas são mais simples quando vistas de dentro.
As vezes o que está dentro é pior do que o que está do lado de fora.
No geral quase não sabemos o que queremos.
E quase temos certeza de que não importa o que seja.
...Nós conseguiremos.
domingo, 15 de junho de 2014
Panquecas e Mamilos
Vou descrever o cenário pra vocês...
Rua Augusta, por volta das duas horas da manhã. Carros e pessoas passando.
A linda garota parada na minha frente com seus encantadores olhos verdes e eu parado na frente dela com a mais perfeita expressão de idiota estampada no rosto.
"Mas o que raios está acontecendo afinal?" - lembro de ter pensado.
Voltamos a caminhar e eu continuei conversando, mas também imerso em meus pensamentos
"Talvez eu simplesmente devesse ir para casa e.. É isso aí."
Mas adivinha só! O metro já estava fechado.
Avaliei as opções e cheguei a conclusão de que talvez o melhor fosse deixá-la no hotel e ir pra casa a pé. Logo em seguida, ao fazer uma auto-avaliação do meu estado etílico, de sono e confusão mental, já não sabia mais se seria uma boa ideia.
Foi só então que notei que desde que aquela história de "beija não beija" começou que eu não estava raciocinando direito.
Apesar de ter topado sair para beber na Augusta, em nenhum momento eu havia parado pra pensar em como faria pra voltar pra casa.
Bem... Só restava então passar a noite no hotel com ela... Pelo menos foi isso que eu propus.
- Isso não vai dar certo. - foi o que ela respondeu.
...E eu realmente me perguntei por que não.
Ainda na outra noite havíamos dormido ambos na mesma cama sem que qualquer coisa tivesse acontecido. Eu entendi que o fato de tê-la beijado talvez mudasse um pouco as coisas e que talvez isso parecesse um pouco conveniente demais para mim...
Mas não era como se ela tivesse correspondido as minhas intenções e eu definitivamente não sou o tipo de pessoa que tentaria forçar algo.
Levando tudo isso em consideração a minha maior preocupação naquele momento era se eu realmente conseguiria dormir sendo empurrado para fora da cama o tempo todo...
"Desde que eu possa descansar até o metro abrir, durmo até no chão..."
Foi o que pensei e talvez tenha até dito isso..
Claro que eu não nego que apesar do cansaço ainda queria beijá-la.
Se pelo menos ela correspondesse...
Sei que fiquei um tanto pensativo em relação a isso e não lembro ao certo o que conversamos e como acabei realmente indo parar naquele quarto no hotel. Terei de consultá-la pra saber como são suas memórias a respeito da ocasião.
É claro que nada aconteceu. Apenas um pouco mais de conversa e sono.
Até então eu tinha uma noção considerável a respeito de como eu funcionava...
Agora minha unica noção era de que alguma forma ela fofamente estava sambando na minha cabeça e eu já não entendia mais nada e muito menos a mim mesmo...
Pelo menos não tive que dormir no chão...
sábado, 14 de junho de 2014
Pensamentos Aleatórios
sexta-feira, 13 de junho de 2014
Panquecas e Mamilos
Penso que no geral as pessoas sempre reagem de alguma maneira a um beijo roubado. Afinal, não é exatamente a coisa mais comum do mundo...
Imagine de repente alguém te beija... Do nada....
Se for alguém que você já gosta então é muito provável que você também vá beijar a pessoa de volta.
Mas também pode ser o contrário. Você pode não gostar da tal pessoa e ficar muito brava.
Pode discutir com ela, brigar, quem sabe até mesmo dar um tapa ou coisa do tipo.
No meu caso fiquei a ver navios.
As informações que seguiram o beijo foram totalmente inespecíficas.
Nenhuma palavra dizendo para não voltar a fazer ou para repetir.
Nenhuma bronca... Nenhum reforço...
...Então, após o que pareceu uma eternidade, mas que na verdade foram apenas alguns segundos de silêncio desconfortável resolvi que era melhor deixar aquilo tudo pra lá e fingir que nada havia acontecido.
Definitivamente!
Meu eu interior dizia para mim mesmo em alto e bom tom: "-É... Deu ruim... Aponte para o céu através da janela e diga 'OLHA UM AVIÃO LARANJA!' então aproveite o momento de distração para escapar o mais rápido possível para o México! Não! Um pouco mais longe talvez!!! GROENLÂNDIA!"
Por isso eu apenas tentei manter o bom humor e... Não faço ideia do que fiz a seguir.
Esta parte da minha memória definitivamente está um tanto atrapalhada.
Deve ter dado algum bug sinistro uma vez que dentre tantas possibilidades, esta com certeza era uma das que eu nunca havia imaginado que poderia acontecer.
Depois disso seguimos com nossa programação normal.
Ou pelo menos o mais normal possível até o assunto vir a tona.
...E é claro que viria. AINDA BEM, eu acho...
Por que não saber exatamente como me posicionar em relação a coisa toda estava me cutucando por dentro, por mais que por fora eu agisse como se estivesse tudo bem.
As coisas que falamos quando conversamos acabaram me deixando mais aliviado, mesmo que um pouco triste.
Cheguei a conclusão de que ela não me via como nada mais que um amigo e que não deveria voltar a beijá-la daquela forma. Fosse o que fosse que eu sentia era unilateral e pronto. Bastava que eu me virasse com aquilo.
Portanto eu simplesmente procurei agir o mais próximo da maneira que eu achava que um amigo deve agir, mantendo uma distancia segura para que ela não se sentisse incomodada e também para que eu não acabasse gostando ainda mais dela.
E acredito que estava funcionando bem, dentro das possibilidades...
...Pelo menos até chegar a noite e depois de alguns copos de jurupinga ela dizer:
"- Eu não que você não deveria me beijar mais."
Agora pense numa pessoa ouvindo isso depois de ter passado um dia inteiro se sentindo um tanto estranho e talvez até meio desconfortável com a situação. Se esforçando para resistir ao charme daquela garota e respeitá-la como amiga.
É óbvio que fiquei confuso! Mas não nego que também senti uma certa alegria.
Algio como: "- Ah! Então ela também gosta de mim e agora podemos realmente nos beijar!"
E foi exatamente o que fiz...
APENAS PRA RECEBER DE VOLTA AQUELE MESMO OLHAR E NENHUM BEIJO!!!
Pronto...
Agora a situação já estava tão estranha que eu realmente senti vontade de olhar ao redor procurando alguma câmera escondida.
...Só podia ser pegadinha...
E mais uma vez fiquei acreditando que ela estava tirando um barato da minha cara.
O que eu não sabia determinar naquele momento é se queria continuar a beijando ou simplesmente esganá-la.
...Este é o dom... De tirar do eixo até a mais racional das pessoas como eu...