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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Leve Misantropia Katamaristica

Lendo:  Msn e e-mails, como sempre
Fazendo: Sentindo sono e querendo jogar vídeo game
Comendo: Arroz, feijão, carne moída e abóbora cozida.

Como é que hoje pode ter sido tão chato pra levantar quanto ontem?
Eu esperava estar mais dolorido, hoje. Já aconteceu antes dessas dores pós treino pularem um dia e tal... Mas pelo visto to numa pegada Wolverine. Ainda cansado, mas beeeeem menos que ontem.
Ainda assim... Sair da cama foi chato. Mas ai então eu tomei um banho, me troquei, peguei dois pedaços de pizza com coca cola de café da manhã e fiquei no Buzz e Gtalk onde pedi ao meu irmão que comprasse pra gente o jogo Beautiful Katamari pela bagatela de R$40,00. Não demorou muito depois disso até ter de por os pés na estrada.


Foi um dia comum de trabalho. Dessa vez fui mais bem recebido e fui gentilmente notificado de que já estou ficando famoso na empresa... O que me leva a pensar que um aumento do meu pagamento seria ótimo...
Ao cabo das quatro longas horas (nem tão longas assim, meu trampo é divertido), lá estava eu, parado em frente ao prédio pensando em como ia fazer pra ir embora.
O trajeto “comum” seria pegar um metro (lotado) na Consolação, fazer baldeação na Ana Rosa ou Paraíso (que estariam igualmente lotados), outra baldeação na Sé (também lotada) e descer no Bresser, para então, com sorte, pegar um ônibus menos lotado até em casa.
...Pra que... De repente fui tomado por uma misantropia como há muito não sentia, provavelmente fortalecida pela minha fome, já que era  17:30 e minha ultima refeição havia sido as 11:00... Os pedaços de pizza...
Sem um bom plano de como voltar pra casa sem co-existir com tantos humanos, saquei o livro da minha mochila e comecei a ler e andar.
Eu estava próximo a estação Trianon-Masp, parado, esperando o farol abrir para que pudesse atravessar, quando meu “sexto sentido” me cutucou dizendo para que eu tirasse os olhos do livro e olhasse para o lado.
Atendi ao pedido e ao mesmo tempo minha prima Monica passou por mim, mais alheia ao mundo que eu... Ou no mínimo tão alheia quanto... Vai ver é coisa de família como expliquei em outro post ao falar do meu pai, a história em quadrinhos e o furbuncio no centro...
Seja como for, ela não me notou até eu segui-la e puxar seu rabo de cavalo. Começamos a conversar e eu a acompanhei até o banco e depois até o metro, mas não passei das catracas.
Ao invés disso eu voltei a ler e caminhar, seguindo sentido Paraíso, o que foi ótimo! Nada mais me distraiu exceto a minha fome que parecia continuar a crescer e crescer. De fato, o esquema de ler e caminhar foi tão perfeito para lidar com a aversão aos humanos ao redor que eu já estava quase chegando na Vila Mariana quando me dei conta e percebi que precisava voltar.
Desci então a Vergueiro, parando somente pra comprar um pacote de biscoitos e um suco (dieta dos champz!) e continuar a descer. Terminando de comer e beber, coisa que aconteceu bem rápido devido a fome, tirei o livro novamente da mochila e só fui esbarrar de novo com a realidade comum quando me achei... Não sei como... Dentro de um ônibus.
“Whatafuck” – pensei comigo. – “Espero que pelo menos seja o ônibus certo.”
E era... Desci no Largo da Vila Prudente e depois de uma breve pausa no banco pra sacar dinheiro e pagar meu irmão, aqui estou!
Ao todo eu andei mais ou menos isso aqui...


Visualizar Misantropia em um mapa maior


 Assim que me aproximei de casa percebi que não tinha ninguém, mas também tive um vislumbre mental da caixa do jogo sobre meu teclado, deixada ali pelo meu irmão. Dito e feito...



Mas eu ainda não joguei, apesar de vontade não faltar. Amanhã é a volta as aulas do curso de webdesign e preciso terminar os folders...
...Apesar que só um pouquinho ão vai matar nee... Huhuhuhu...

Abraços a todos! E comentem!

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