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quinta-feira, 31 de março de 2011

Amizade

Ouvindo: Músicas aleatórias do meu acervo pessoal com quase 50 gigas de mp3 (Muitas delas repetidas MWahAHahA... T_T)
Lendo: Tabelas e gráficos do Excel... Cronogramas... E-mails...
Comendo: Nada... Mas taquei umas lingüiças pra assar na churrasqueira elétrica e tenho que descer em 15 minutos pra garantir que não ficarão esturricadas...
Bebendo: Acabei de tomar o que restou do Ades de uva T_T

Eu gosto do Outono... Só não sei por que ele não gosta de mim.
Hoje foi um dia sem muita coisa de anormal. Eu diria que a única coisa de diferente é que não consegui me concentrar direito durante o serviço. Geralmente me mantenho focado na atividade, utilizando todas as minhas esquisitices e mimimis de concentrar energia e tal... Não deu.
Minha mente ficou pulando de assuntos e relacionando idéias de uma maneira tão sinistra (e relativamente conhecida) que não havia como manter meus olhos fechados por muito tempo.
Voltei pra casa lendo praticamente o caminho todo, inclusive o percurso andando.
Hoje teve prova de inglês no Colégio Técnico da Justiça e eu provavelmente já comentei que a professora dessa matéria é um tanto quanto mal humorada.
...Ironicamente hoje ela parecia de bom humor. Vai entender. XD
O que me faz lembrar que ainda não consegui vender os armários (Assunto alheio! MATA!). Alguém aí quer comprar? Se não quiser comprar, pelo menos ajuda a divulgar o link, mwahahahaha. Se liga... Clica Aqui Manolo!
Tava vendendo por R$350,00 e já baixei pra R$300,00. Mó desconto, considerando que male-male teve uso. Mas, enfim...
Se eu conseguir vender pelo menos uma já terei capital de giro suficiente pra garantir a execução do Batatada Day 4 Ever! Está programado pra Julho desse ano e eu estava ponderando e calculando em meio as minhas tabelas do excel... Avaliando... Mas sem fazer a cotação é inviável tomar uma posição segura.
...E a cotação depende de definir qual será o procedimento em relação aos recheios esse ano. A idéia de mudar para um esquema meio que estilo “Subway” está sendo avaliada. Acho que vai ser legal se der certo, principalmente pros vegetarianos de plantão.
Alias... Isso tudo passou pela minha cabeça durante o serviço...
Outra coisa que me veio à mente foi o colégio (Outro assunto alheio!!! YAH! _o/). E pra falar disso eu vou colocar a musica Tonight Tonight do Smashing Pumpkins... E Bittersweet Symphony do The Verve na seqüência...
Estamos no dia 31 de Março de 2011. Falta cerca de três meses para o curso técnico terminar e para muitos dos que estudam comigo este é o ultimo ano de colégio.
*MODO “Papo de velho” Ativado*
Uma das poucas coisas que me lembro do período do terceiro colegial é que certo dia “acordei” e me perguntei “Mas por que raios eu desperdicei 11 anos da minha vida nessa tranqueira?”.
Meus pais queriam por que queriam que eu fizesse uma faculdade “Pra ser alguém na vida”... E eu, nada teimoso, batia de frente com a idéia que na minha cabeça não fazia qualquer sentido... “Eu sempre fui eu mesmo! Não preciso de uma faculdade pra ser alguém.”
Claro que eu só fui entender que “Pra ser alguém na vida” na verdade queria dizer “Estamos preocupados com o seu futuro e tentando orientá-lo pelo único caminho que conhecemos e julgamos ser melhor para sua pessoa dentro da nossa limitada analise e visão das necessidades e potencialidades humanas”... Que por associação também queria dizer “Não confiamos na sua capacidade de tomada de decisão e mimimi”...
 ...Custava eles terem sido explícitos dessa forma? Mas bem... A culpa é minha por não ter iniciado antes experiências mais especificas com cobaias humanos...
Mas de uma forma ou de outra... Não é sobre isso que quero falar, mwahahahaha.
Vou falar sobre... O FIM!
O terceiro ano passou pra mim. Não lembro se rápido ou se devagar... E não tenho certeza se os acontecimentos que passam nesse momento pela minha memória realmente ocorreram no terceiro ano ou em outras ocasiões e estou confundindo as datas...
Aí vejo as pessoas no Colégio Técnico da Justiça com seus comportamentos levemente alterados pelos mais diferentes motivos... Pequenas frações de diferentes coisas... Notas, provas, deveres, vestibulares, faculdades, expectativas próprias, expectativas alheias, esperanças e amigos...
...Amigos que por dias e mais dias fizeram parte de suas vidas compartilhando segredos, idéias, histórias, problemas e dificuldades... Momentos tão simples que cabem em 15 minutos de intervalo e ainda assim, tão agradáveis...
Essas mesmas pessoas sempre tão próximas podem, de repente, desaparecer de suas vidas.
“Foi bom enquanto durou... Agora cada um com seu caminho.”

Há! Como se fosse fácil assim.

Eu já tinha cara de mongo nessa época...
Caminhos diferentes, divergentes, opostos, confusos, contrários ou o que quer que seja... Nada disso importa. Nem o tempo... Nem as distancias... Ou o número de confrontos, embates, debates, discussões e lutas...
Tudo besteira, isso não tem nada a ver com amizade...
...A meu ver...

Cinema, pipoca e mão engordurada de manteiga sendo limpa no banco ao lado onde um tio aleatório faltamente sentará... Isso tem a ver com amizade...

Pessoas agüentando... O que? 14 anos de piada ruim? Ok... Isso só pode ser amizade...

...E você agüentando a sua ultima noz do ano novo... ULTIMAAAAAA!!! Aquela... A ULTIMA!!! Voando diretamente contra seu rosto depois de você gentilmente tê-la oferecido... Aaah! Isso é muuuuuuita amizade...

Jogar garrafas vazias pra cima e todo mundo sair correndo por que o troço bateu no fio e tá voltando diretamente em direção as suas cabeças... Isso é amizade...

Desaparecer um bom tempo... Reaparecer de novo por um dia... Desaparecer outra vez... Todo mundo te xingar e ainda assim te amar... Isso é amizade.

Acordar cedo e ir correr na praça! Imagina se isso não é amizade.

O Vol sorrindo pra foto! Agora que reparei! WTH!
 Conversas, discussões, risadas, xingos, encrencas e até brigas... Tá tudo incluso no pacote.

Isso por que a amizade não é algo que termina de uma hora pra outra, só faz pausas dramáticas aqui e ali. A amizade é algo repleto de histórias, algo contínuo e crescente...

Não lembro muito do colegial, mas lembro que no dia em que tiramos essas fotos minha mãe disse que em pouco tempo nossa amizade iria acabar e não mais iriamos nos ver.

 ...Ainda bem que ela não apostou.

Abraços!

P.S.: Uma das pessoas dessas fotos provavelmente vai querer me matar por ter divulgado sua imagem na internet... Mas antes tenho certeza que ele vai salvar as fotos no PC.
P.S.: ...Isso também é amizade! XD Que dura desde o colegial...

terça-feira, 29 de março de 2011

Chatroullete e pans...

Ouvindo: Abertura em português de Yu Yu Hakusho
Lendo: Janelinhas do msn
Comendo: Já comi... Macarrão com molho de tomate e champgnon... WE ARE DE CHAMPGNON! MY FRIEND! \o/
Bebendo: Já bebi... Água tônica.
Fazendo: Escrevendo esse post, manolo!

Aew! Hoje foi assim...

Mulher: Você não tem carta?
Moon: To tirando...
Mulher: Você tem quantos anos?
Moon: 28...
Mulher: E não tem carta?
Moon: Não...
Mulher: Como é que eu vou te contratar então?
Moon: *Cara de “É! Eu sei... Eu sei...”*

...E isso resume o meu dia no serviço. Que mais que eu posso contar? Vejamos...
Ah! Então! Nesse último sábado eu fui para o primeiro treino de parkour de madrugada!
Maaaaaanoooo! Foi bem loko! Tinha gente pulando pra tudo quanto é lado. Fiz uma brincadeira lá de ver quem conseguia escalar um muro relativamente alto tomando impulso da menor distancia possível.
Passamos pela Vergueiro , Liberdade, proximidades da praça da bandeira e encerramos no Anhangabaú. Foi tensoooo! As cinco horas da manhã estava pegando o metro, voltando pra casa, sentindo o corpo pesado pelo cansaço e pelas dores. Meu ombro esquerdo então... Vixi!
A caminhada do Metro Vila Prudente até minha casa nunca pareceu mais longa. Tudo o que eu queria era comida e um banho! E quanto mais eu pensava em comida e banho, mais longe minha casa parecia...
Cheguei... Comi... Tomei banho... Olhei pra minha cama... Ela olhou pra mim... Deu uma piscadinha... Pensei em correr pro abraço, maaaas... Saí de casa novamente! Dessa vez para mais uma aula prática da Quest da Carta de Motorista.
Me arrastei para o ponto de ônibus da Paes de Barros numa pegada zumbitica nervosa. Cheguei na frente da escola e ainda estava fechado. Então dormi na rua esperando o povo chegar... A tia chegou e abriu, mas o professor ainda não tinha chegado, então entrei e dormi até o professor chegar... O professor chegou, mas tinha que passar a digital... Então dormi até passar a digital... Passei a digital e entramos no carro, mas tinha que ir pro lugar onde ele ia me passar a direção... Então eu zumbizei até chegar no local...
...E chegando ao local, já com a direção em minhas mãos...

Instrutor: Agora reduz um pouco pro pedestre passar...
Moon: Sem problemas... Esse eu não atropelo. Vale só 10 pontos.
Instrutor: *cara de “10 pontos? Whatafuck?”*
Moon: Mas velhinha e criança vale 1000 pra cima... Agora, cachorro eu não lembro. Quanto ponto dá atropelar cachorro? Pomba da pra fazer combo...

Voltei pra casa, dormi e perdi o curso de culinária que me inscrevi pra fazer no EXTRA. Curso de chocolates garoto ou coisa assim... Aprender a manipular chocolate pra fazer ovo de páscoa, manolo!!!
No próximo sábado eu vou! \o/ MwahahAHahAHAha.
Aew! E outra coisa muito legal desse final de semana é que eu ganhei oito livros da minha namorida! Presente de natal atrasado \o/
Todos comprados no Submarino! Esse site é minha perdição...
Ganhei a série completa do Guia do Mochileiro das Galáxias, o Hobit, Silmarilion e o primeiro volume de Cronicas do Mundo Emerso, o qual eu comecei a ler no domingo a noite e já estou quase na metade...
Tirando “O Hobit”, que eu já havia seqüestrado do Jihad e o primeiro volume do “Guia do Mochileiro das Galáxias”, nenhum dos outros eu li. Mas, enfim...
Sem novidades legais do Colégio Técnico da Justiça... Então vou simplesmente adicionar um videozinho sinistro que achei na internet e fazer comentários sobre ele...



Digam se vocês concordam com minha análise...
Após essa sessão no chat roulette a Diana provavelmente foi dormir muito feliz... Acordou muito feliz... Teve um ótimo dia atééé...

Situação A:
Contar o caso para uma amiga e em meio a conversa se dar conta de que não tem namorado. Então ficar deprimida... Sentindo um intenso vazio... Comprar um monte de rangos aleatórios, pic sorvete e coisas engordantes... E se acabar nessas até o dia seguinte.

Situação B:
Contar o caso para uma amiga e juntas concluírem que seus namorados nunca fizeram nada tão romântico para elas. Então, mais tarde no mesmo dia, ela briga com o namorado de uma forma totalmente emotiva e esquisita por ele nunca ter feito nada tão romântico e mimimi...
...
O namorado, tendo plena compreensão apenas de que não faz a menor idéia do por que raios ela tá brigando com ele, decide ir jogar vídeo game com os amigos... Conta o caso... E juntos eles concluem que a mulher é loka e que após uma semana aproximadamente, de greve de sexo, as coisas vão voltar ao normal.

Situação C:
Você é uma pessoa do sexo feminino que se encantou com o vídeo e está se perguntando por que coisas mágicas e inesperadas assim nunca acontecem na sua vida e, se você não tiver um namorado, provavelmente seguirá o protocolo da “Situação A”... E se tiver um namorado, o protocolo da “situação B”.

Situação D:
Você É O NAMORADO... E agora, possivelmente, está pensando em algum tipo de agressão contra minha pessoa e/ou qual tipo de vídeo-game eu tenho...

quinta-feira, 24 de março de 2011

Forever Alone na Pegada da Tsunami


Ouvindo: Best Eletronic Music f All Time
Lendo: Janelinhas do msn
Comendo: Já comi... Beirute e biscoito Passatempo recheado
Bebendo: Refrigerante

E aew! Tranqüilo no mamilo?
Antes de escrever qualquer coisa vou copiar e colar o comentário do mano Jackie a respeito do meu ultimo post...

jackie-kun disse...
Apenas um comentario acerca do seguinte comentario 'diria que mesmo fora do ambiente de trabalho não é exatamente uma pessoa fácil de lidar, um tanto solitária e simultaneamente dependente. Insegura e com baixa auto-estima'": MANOLINHA FOREVER ALONE!


Maaano! Ri muuuuito disso! Principalmente por que as rugas do desenho têm certa familiaridade com as rugas que se formam na testa dela conforme vai ficando mais e mais nervosa! Quem for do Colégio Técnico da Justiça e tiver a oportunidade, pode reparar!
E isso me remeteu a um caso que ocorreu ainda ontem! Mas vou começar do principio pra contextualizar...
No final do ano passado, depois do Natal e antes do Ano Novo, eu fiz uma montagem com uma foto do nosso grupo do técnico, imprimi e enviei para TODOS junto com uma carta carinhosamente redigida e impressa...
...Por que de tão carinhoso que eu sou, fiquei com preguiça de escrever a mão.


Aí to eu ontem mó zuado, depois de ter dormido mal pra caramba, praticamente tendo virado a noite acordado por causa da dor de cabeça... Chego ao colégio e descubro:

1º) A professora deixou um texto com Arturo que deveria ser deixado no bazar pra ser xerocado ou entregue à mim para ser scanniado e enviado pra sala. E aí mal botei o pé no colégio e já queriam me matar, dizendo que o Arturo havia dito que tinha deixado o texto comigo e eu não tinha enviado!
Aloko! Revirei minha mochila 3 vezes só pra garantir. Mas o fato é que ele não havia me entregado nada mesmo... ¬¬
Aí beleza... Entrei na sala e...

2º) Uma pequena garota de meio metro de altura, ou pouco menos que isso,chamada Malu, está muito brava comigo por que havia descoberto momentos antes que só ela não tinha recebido a tal carta de ano novo. E se liga que ontem foi 23 de Março, man!
Eu até tentei explicar que enviei TODAS as cartas. SEM EXCESSÃO! Mas acho que isso só piorou... Deu aquele impacto “Forever Alone” e... Pronto! Começou a trollagem.



Acabamos por concluir que o problema é que a Malu mora em outra dimensão e o neste exato momento o carteiro ainda está perdido em algum brejo do espaço-tempo tentando voltar pra sua esposa e três filhos...
Mas eu vou printar mais uma carta e foto... Só que dessa vez não enviarei pelo correio por que é muita falta de sacanagem com os carteiros.
Enfim...
Hoje o dia não teve nada de tão diferente do costume. Alias... Para meus padrões foi até que bem normal.
Mas agora à noite lembramos que há um trabalho a ser entrega amanhã! E nem havíamos começado ele ainda... Mas felizmente o Google está aí para nos salvar.
Isso me faz pensar que, apesar de não lembrar bem do meu tempo de colegial, se naquela época já existisse o Google... Nossas notas teriam sido bem melhores. Não que tenham sido tão ruins assim... E pra falar a verdade... Acho que sempre fizemos trabalho de ultima hora.
Volrath que o diga...
Enfim! Tá pronto! Tudo devidamente copiado e colado da internet... Adicionamos os nomes, inclusive da Sara que provavelmente nem sabe que já tá pronto e que está no nosso grupo e... Pra fechar com chave de ouro! Dei meu toque pessoal.
 O trabalho é sobre Plano de Segurança no Trabalho e o fizemos voltado para um escritório...
Segue agora o que anexo que preparei para entregar junto com o trabalho para a professora:

Plano de Segurança no Trabalho
                                          By Moon

Ok... Nós pesquisamos o assunto e achamos uma série de coisas sobre a necessidade de luzes de emergência, saídas de emergência, sinalização adequada, localização de extintores de incêndio e treinamento de funcionários para diferentes situações de risco, mas...
Como alguém pode ignorar coisas ainda mais sérias como a possibilidade uma invasão alienígena? Ou um holocausto zumbi? Sem falar do ultimo top da moda estrangeira... Os tão freqüentes Tsunamis!
...Claro que em relação a Tsunamis o Japão não conta. Todo mundo sabe que de fato os japoneses são tão tecnologicamente evoluídos que eles não vão até a praia... A praia vai até eles. Além disso, aquela pegada de explosões e radioatividades é pura balela. Um bom estudioso da cultura japonesa sabe muito bem que a culpa da usina nuclear estar daquele jeito é do Godzila... Já saiu na internet! E se está no Google então só pode ser verdade!
Ele foi acordado pelo terremoto... O tsunami foi ele dando um role no mar, pic quando acordamos tarde no feriado e vamos até a geladeira pra depois voltar a dormir. A explosão da usina de Fukushima foi só o lanchinho...
Nada mais normal pro povo japonês, que obviamente já tá calejado e vai reconstruir tudo antes do estádio do Corinthians sair. Mas, enfim...
                Aqui é São Paulo! E por mais que estejamos a sei lá quantos metros acima do nível do mar, é melhor prevenir que remediar. A história já nos mostrou isso... Vide a pegada da Arca de Noé. Não é?
Essa parece um chocobo...
                Ao menos as empresas deveriam manter botes infláveis e pranchas de surf em algum local adequado para caso uma situação dessas venha a acontecer... E bóias de braço... E de patinho! Por que bóia de patinho é da hora.
                E o que dizer de guerras nucleares e outros tipos de cataclismos?
                Manter um abrigo subterrâneo provavelmente não é algo financeiramente viável para todas as empresas, mas seria muito útil! Além disso, deveria ser obrigatória uma reserva de alimentos e água. E os funcionários também deveriam ser treinados a evitar mordidas e arranhões de zumbis caso eles surjam.
                No outro dia eu estava andando no metro e me perguntei... “E se de repente começasse um holocausto zumbi e eu to aqui...? No horário de rush... No meio da estação Sé...”
                Teeeensooo...
                Parando pra pensar agora... Os funcionários também deveriam ser treinados no Parkour! Ia facilitar muito pra escapar... De zumbis, pelo menos. De bandidos pode ser complicado por que eles sempre podem estar munidos de armas de fogo ou com facas... E serem exímios atiradores de faca... Treinados na Tailândia... Ou no Clã das Adagas Voadoras...
                Mas bem. Deixo aqui meu protesto em relação a postura de completa indiferença das empresas atuais em relação a situações de extremo perigo apenas por que consideram como mínimas as possibilidades de que ocorram.


São Paulo, 24 de Março de 2011
Moon Ghost

E é isso aí, galera! Fiquem bem!
Agora vou tomar um banho e dormir!
Aaah! E chegou o resultado da tomografia. Tirando o cisto de 1cm marcado como Bosniak II eu estou 100%. Se esse cisto é responsável pela hematúria acho que nem o médico terá certeza apenas com esse exame, maaas...
...Eu disse que não era infecção e nem calculo renal. Mas sou só formado em fisioterapia... Fazer o que?
Abraços! Comentem!!!

quarta-feira, 23 de março de 2011

Round 02 na Diretoria

Lendo: Janelinhas do msn e Gtalk
Comendo: Biscoito Passatempo sem recheio
Bebendo: Toddy com leite

Quarta-feira, ufa! E ontem, graças ao novo horário de funcionamento do metro, pude voltar do serviço com minha namorida. \o/ Mas mudando de assunto...
Eu não contei pra vocês, mas sábado fui fazer uma tomografia.
Meu exame estava marcado para as 15h, mas meu pai e eu chegamos lá por volta das 13h45. Tudo pela exagerada preocupação com o que? Uns míseros 200 ml de sangue saindo por onde não devia? Enfim...
Eu só mesmo realizar o exame as 15h10, mas não sem antes passar por uma quest!
Vide Ronaldo...
...Por que você sabe, ne? A vida real é igual mmorpg... Nada é de graça... Tudo tem quest... E é sempre preciso ter cuidado pra não cair dos truques de uma shemale aleatória... Vide Ronaldo...
De repente chamaram meu nome do R.G. e lá fui eu, feliz e contente acreditando que a minha vez havia chegado... Mas... A mulher me atendeu, fez uma entrevista a respeito dos motivos pelos quais eu estava fazendo o exame e então disse algo mais ou menos assim...

Mulher: Tudo certo. Estamos quase lá. (Enter... – Por que tem que apertar “enter” pra passar pra próxima tela de texto) Agora, para concluí-lo você deve realizar uma tarefa de extrema importância... (Enter) ...Atravesse a sagrada porta de vidro e dirija-se a fonte miraculosa da água divida... (Enter) ...Beba um copo de sua água a cada exatos 5 minutos... (Enter) ...Serão 6 copos ao todo! (Enter) Voltarei a lhe chamar assim que concluir esta árdua tarefa. (Enter)
Moon: Então é nóis que voa... (Enter)

E lá fui eu... Saí pela porta de vidro de volta para o saguão e me dirigi para o bebedor preso a parede. A tal da água divina tinha gosto de água de torneira... E lá pelo 4° copo eu já tinha perdido as contas. Mas devo ter feito tudo direitinho, já que a mulher voltou a me chamar.
Tomografia é mais ou menos como entrar numa máquina que é uma mistura de máquina de lavar, microondas e raio X... E eles injetam em você um beregodego loko chamado “contraste” que dá uma sensação da horinha de quentura no corpo, mas depois tem a propriedade maligna de te deixar enjoado... Fora que na hora que ele começa a circular pelo seu corpo você tem a sórdida impressão de estar fazendo xixi nas calças.
Infelizmente o resultado não sai na hora, então ainda não faço idéia do que tenho. Mas nem liguei, por que depois de quase 6 horas de jejum eu queria mais é comer no burguer king.
E lá fomos nós... Pai, namorida e eu...
Mais tarde, no mesmo dia, hambúrguer de novo. Dessa vez num tal de Chico Burguer que tinha uma pegada loka de hambúrguer de picanha.
...Que dó... Os malucos tiveram a moral de transformar picanha em carne moída e fazer hambuguer. E que hambúrguer monstro... Eu tava enjoado até, por causa do contraste ainda, mas a Juanita, a lumbriga de estimação companheira de aventuras, não quis nem saber.
Foi um final de semana legalzinho.
Mas vamos regressar ao túnel do tempo e voltar para o hoje.
Lembra do post de segunda-feira em que eu dizia que fui mandado pra... Coordenadoria? Sei lá que tranqueira é aquela...
Então! Voltei lá!
Acontece que a Manolinha havia dito que no Manual do Aluno eu iria encontrar que não é permitido jogar na biblioteca. Ela foi bem enfática em relação a isso... E eu, como bom aluno que sou, resolvi fazer minha lição de casa.
Baixei não só o Manual do Aluno como também as Normas Gerais de Conduta Escolar da Secretaria da Educação de São Paulo... E eis que não encontrei nada realmente proibindo a utilização de jogos.
Claro que consultei outras pessoas também, mas não fui o único que teve esta impressão. Então pensei comigo... “Por que não?”
Voltei lá para uma nova experiência e iniciei da seguinte forma:

Moon: Então, Manolinha. Você disse que eu ia encontrar no Manual do Aluno que não podia jogar na biblioteca. Então eu baixei, li e não encontrei nada proibindo.
Manolinha: Mas claro que tá escrito... Aqui oh...

E pegou uma versão impressa pra me mostrar. Recém impressa, talvez? Por que na segunda-feira não existia... E começou a apresentar suas interpretações para justificar o porquê não era permitido jogar na biblioteca.
Claro que é diferente você ler que é proibido “I – Ocupar-se, durante as atividades escolares, de qualquer atividade ou utilizar materiais e equipamentos alheios às mesmas;” e tomar isso como uma proibição para a utilização de notebooks e jogos na biblioteca de “I – É proibida jogos de qualquer espécie no interior da biblioteca ou dependências do colégio”, por exemplo.
E advinha se não foi exatamente o que eu disse...
...Ou pelo menos tentei dizer.
Por que na aparente ansiedade em “estar certa” a Manolinha começou a se irritar com meus contra argumentos, elevando o tom de voz cada vez mais, me fazendo gesticular para que baixasse um pouco o volume e chegássemos ao seguinte ponto:

Manolinha: Acho que agora deu pra entender bem, não é?
Moon: O que?
Manolinha: Tudo.
Moon: Na verdade não.
Manolinha: NÃO?! O que você ainda não entendeu?!
Moon: Ainda vejo uma série de contradições entre o que está escrito e o que você está me dizendo.

Para ela, aparentemente, foi a gota d’água. Após mais uma tentativa frustrada e apelar para um “Não posso fazer mais nada se você não quer entender”, quase pareceu me expulsar de sua sala dizendo que não tinha mais tempo para perder com este assunto.

Moon: Então está bem. Nesse caso, o que você me recomenda?
Manolinha: Em relação a que?
Moon: Em relação ao assunto.
Manolinha: Não jogar mais na biblioteca.
Moon: Não isso. Me refiro as contradições e duvidas que possuo que você não pode esclarecer.
Manolinha: Não sei!
Moon: Nenhuma dica, orientação ou sugestão?
Manolinha: Não. Não sei o que você pode fazer.

Eu ainda tentei perguntar mais uma vez, mas fui ignorado. Então, depois dela lançar um “Não tenho mais nada pra falar com você”, saí da sala agradecendo.
Conclusão...
A cobaia apresenta um comportamento irritadiço de fácil indução a estado de nervoso e estresse. Reage “negativamente” principalmente ao ser contrariada. Busca impor-se, elevando o tom de voz e monopolizando a fala, sendo que, do tempo gasto nesta experiência, cerca de 85% foi utilizado somente para que a mesma realizasse seus discursos.
Procura manter-se encarando a pessoa nos olhos, em uma postura firme, levemente inclinada a frente, sem sinais aparentes de ansiedade exceto pelas eventuais oscilações da voz que remetem ao choro ou pré-choro.
Não raramente utiliza de ironias e sarcasmos sutis que flutuam entre o incomodo e o ofensivo.
Exibe-se em comportamento de superioridade, no entanto demonstra sinais exagerados da necessidade de aprovação externa e auto-afirmação constante para manutenção do orgulho.

...Não é exatamente o tipo de pessoa mais agradável de provocar, principalmente por não oferecer resistência ao processo.
Em uma visão pessoal, baseada em puro achismo, diria que mesmo fora do ambiente de trabalho não é exatamente uma pessoa fácil de lidar, um tanto solitária e simultaneamente dependente. Insegura e com baixa auto-estima. Valoriza bens materiais e status, sem necessariamente atingir um bom grau de satisfação com estes.

Próximo passo... Round 03...

segunda-feira, 21 de março de 2011

Tava Demorando Pra Eu Ir Parar Na Diretoria


Lendo: Nada...
Comendo: Nada...
Pensando: Preciso de uma câmera nova... Desde que a do Tora quebrou, nada de fotos.

Acabei de chegar da minha terceira aula prática de direção. E aí? O que? Se estou gostando?
Sou indiferente a isso também... A necessidade pede, eu executo. Simples assim.
Mas o que veio antes foi mais divertido!
Hoje fiz uma visita a... Coordenação? Inspetoria? Alguma coisa assim...
Como a maioria dos leitores desse blog talvez deva pensar, até que demorou a que isto acontecesse. O motivo, pra variar, foi uma banalidade qualquer...
Lá estava eu jogando Plants VS. Zombies em meu notebook na biblioteca do colégio, matando o tempo antes de ir para a aula prática de direção, quando certo senhor, referido daqui pra frente no texto por “Tiozinho”, veio me abordar de uma forma nada simpática.

Tiozinho: Não pode ficar jogando aqui na biblioteca! Pode parar de jogar!
Moon: Por que não pode? (Pensando: - O que? Sem nem um ”por favor,”?)
Tiozinho: Por que eu to falando que não.

...”Por que eu to falando que não.”
Desde pirralho expressões como “Por que eu to mandando”, “Por que sim”, “Por que é assim e pronto” e claro, sem esquecer-se da famosa “Por que deus quis”, nunca deram muito certo. Algo me cutuca por dentro sempre que isto acontece.
Enquanto uma parte de mim parece abaixar a cabeça e balançá-la em triste resignação dizendo “E lá vamos nós de novo...”, outra parte abre um sorriso de orelha a orelha, feliz pela oportunidade e empolgadamente diz “E lá vamos nós de novooooo!”
Enfim...

Tiozinho: Se eu passar aqui de novo e você ainda estiver jogando eu vou chamar a diretora.
Moon: E qual o nome da diretora?

...Ele respondeu, mas eu não lembro. De uma forma ou de outra eu não parei de jogar, já que a simples palavra do Tiozinho não me pareceu um argumento suficientemente bom... Fora que o jogo tava da hora. E lá veio ele de novo...

Tiozinho: Você não vai parar?!
Moon: Onde tá escrito que não pode jogar aqui?
Tiozinho: Aí no aviso na sua frente! Não sabe ler aviso não? Penúltimo parágrafo!
Moon: Só em élfico...
Tiozinho: Em que?
Moon: Em élfico...
Tiozinho: Não entendi, desculpa...
Moon: Elfico... Tengwar... Quenya...?
Tiozinho: ...

Li o aviso...

Moon: Aí tá dizendo que não pode jogar nos computadores destinados a digitação. Eu não to usando computador do colégio, to usando o meu.
Tiozinho: Mas não pode mesmo assim.
Moon: Por que?
Tiozinho: E você tá usando a energia do colégio.

...Desliguei a fonte da tomada...

Moon: Problema resolvido.
Tiozinho: Seu burro! Se você não parar eu vou chamar a diretora!
Moon: Então pode chamar lá...

E lá foi ele, depois  de “carinhosamente” me chamar de burro, enquanto eu continuei sentado jogando. Minutos depois chegou a... Inspetora? Algo assim... Que chamaremos aqui no texto de Manolinha. Começou a conversar comigo enquanto eu continuei a jogar e me convidou pra ir pra salinha dela.
Confesso que na hora não passou pela minha cabeça dizer “Desculpa, mas já tenho namorada...” e senti alguns efeitos fisiológicos de nervosismo, mas deixarei essa frase pronta pra uma próxima oportunidade.

Manolinha: Pronto? Vamos?
Moon: Vamos lá...

Mas no meio do caminho fomos parados por uma outra funcionária que precisava falar com a Manolinha...

Manolinha: Me espera lá na minha sala que eu já vou.
Moon: Ok, mas vai demorar? (...Pensando: - O que? Sem “por favor”?)
Manolinha: Há! Já vi como você tá preocupado com o tempo, jogando na biblioteca. Pode ir que eu já vou. – Num tom sarcástico. Ela parece ter treinado bem esse tom. É o que procura manter a maior parte do tempo com um sorriso estranho que aparentar um ar de cinismo irritante... Mas muito divertido.
Moon: Eu tenho compromisso, não posso demorar. Esperar quanto tempo?
Manolinha: Cinco minutos!!! – Num tom levemente irritado.
Moon: Ah, cinco minutos eu espero...

Cheguei, sentei, esperei... Ela surgiu... E depois de um breve mimimi...

Manolinha: ...Quando um funcionário te solicita alguma coisa, você deve acatar.
Moon: Não é bem assim.
Manolinha: Eu to falando as coisas como são! Aqui não tem o que achar de como é ou não é...

...Eu já contei que frases assim não combinam muito com a minha pessoa, ne?

Moon: Eu discordo... (E senti o nervosismo da mulher aumentar.)... Por mais que um funcionário solicite qualquer coisa não existe real obrigação de acatar o pedido, a menos que este pedido esteja fundamentado em alguma regra ou norma... A qual eu não vi explicita em lugar algum.
Manolinha, já num tom de voz mais elevado: Mas o que acontece é que uma biblioteca é um local destinado a estudos. Por mais que existam jogos educativos não faz parte do contexto do local a presença de jogos.
Moon: E como eu vou saber disso se não houver uma proibição escrita em algum lugar?
Manolinha, beirando o grito: Tá escrito no manual do aluno! E...

Aí ela apontou outras referencias legais de forma tão rápida e irritada que não consegui compreender o que disse. Até mesmo por que eu não estava prestando a devida atenção, confesso, estava reparando na alteração comportamental da Manolinha.
Infelizmente nenhum outro argumento rápido me ocorreu na ocasião e somado a isto deixei escapar um notável sorriso de satisfação, o qual ela provavelmente percebeu, pois recuperou a compostura e tornou inviável que eu solicitasse que ela mantivesse a calma.
É engraçado, mas costuma funcionar bem... Ironicamente muitas pessoas costumam se irritar ainda mais quando você pede a elas que mantenham a calma.
Como a chance escapou...

Moon: Mas eu não recebi o manual do aluno.
Manolinha: Está disponível na internet no site do colégio. Se você pode usar o computador pra jogar, também pode usar pra ler o manual.
Moon: Fato. Mas não há nenhuma versão impressa disponível aqui que você possa me fornecer?
Manolinha: Olha no site.
Moon: Então tá... Mais alguma coisa?
Manolinha: Espera só mais um momento...

Sacou o telefone e discou para a coordenadora do curso de administração que aqui chamaremos de... Hmmm... Coordenadora. :P

Manolinha: Alow... Coordenadora? É a manolinha! Você pode vir na minha sala por favor?
Moon: Pede urgência, por favor.
Manolinha: ¬______¬;

Mas antes da Coordenadora chegar eu beirei outra oportunidade de fazer mais uma experiência.

Manolinha: Quantos anos você tem?
Moon: 28 anos.
Manolinha: 28?! Então eu nem vou comentar.
Moon: Comentar o que?
Manolinha: Não, nada. Nem vou falar nada.
Moon: Não compreendi. Pode falar.

Mas infelizmente não obtive sucesso em fazê-la liberar o comentário preconceituoso que provavelmente formulou em sua mente.
E lá veio a Coordenadora... Contamos a história toda pra ela a partir de uma perspectiva comum a ambos, muito prática, até a parte em que a Coordenadora chegou.

Moon: E aí você veio pra cá... E pelo visto estamos aguardando o seu parecer antes que eu possa ir embora. E aí? Você concorda? Discorda? O que acha?

E a coordenadora deu a opinião dela dizendo que, no que se referia ao colégio, todas as minhas necessidades e duvidas sempre haviam sido satisfeitas dentro do “melhor possível”. Ela foi bem enfática nesse “melhor possível” repetindo-o várias vezes, o que me deixou tentado a dizer que “melhor possível” é relativo e perguntar “melhor pra quem? Pra mim ou pra vocês?”, mas sabendo que toda discussão a respeito da relatividade costuma prolongar-se, principalmente quando se dá com pessoas que raramente param pra se importar com o que vem a ser o termo “relativo”, e sem querer sair muito do foco a fim de ater-me ao cronograma, não falei mais nada até ela terminar.
Uma vez tendo “compreendido” o ponto de vista de ambas, achei correto me desculpar com a Manolinha pela falta de atenção que tive com a mesma no primeiro momento, já que a deixei falando com a minha nuca enquanto mantinha meus olhos grudados no jogo e terminei com um...

Moon: Desejam acrescentar mais alguma coisa?
Manolinha: Da nossa parte, só isso. Acho que deu pra esclarecer bem.
Moon: Deu... Eu acho... Depende... O que?
Manolinha: Tudo.
Moon: Tudo? Ahn... Não sei... Mas, enfim. Da minha parte só acho válido conversar com o Tiozinho a respeito da falta de educação dele.
Manolinha: Vamos verificar isso.
Moon: Ah, então agradeço. Até a próxima.

E lá fui eu pra aula de direção, onde terminei de jogar enquanto aguardava... Mas não foi tão legal quanto essa experiência. É notável que a relação de obediência dos alunos para com os funcionários do colégio... Ou pelo menos do Colégio Técnico da Justiça, para não generalizar... Baseia-se mais no medo e insegurança dos alunos do que no respeito que estes deveriam possuir pelos funcionários.
Também parece que esta situação é conveniente aos funcionários, que não parecem preocupados em alterar o “protocolo”, mas sim em se aproveitar do mesmo para manter a ordem como eles a conhecem e prezam.
Claro que existem aqueles que batem de frente com este sistema, seja do lado dos alunos ou dos funcionários... No entanto...
Já pude perceber que a maioria dos alunos não possui o preparo e o conhecimento para manipular “as pessoas certas, da forma certa, na hora certa”. Além disso, principalmente os adolescentes, deixam-se levar pelas emoções, ficam nervosos e perdem a razão. Não avaliam com a frieza e principalmente com o senso de superioridade que deveriam possuir.
E em relação aos funcionários encontramos principalmente professores, como amigos meus interessados em mudar o sistema, inová-lo, melhorá-lo sob seus pontos de vistas. Mas é quase como lutar em uma “guerra perdida”. O apoio é mínimo... Isso quando há apoio. Fora a existência de outros colegas que pelo tempo na carreira ou outros motivos se encontram em padrão de desamparo... No lindo e preguiçoso conformismo humano.
Algumas vezes professores e alunos se unem, mas como numa batalha, assim que o professor cair... E ele provavelmente cairá, pois não faltará quem queira derrubá-lo... Os alunos perdem o rumo e voltam a submissão passiva... O lindo e preguiçoso conformismo humano.
Claro que eu também sou um conformado. Ou talvez até pior... Um indiferente, já que não ligo pra nada disso...
Mas gostei da experiência de hoje.  A sensação durante a situação foi próxima a que se tem ao lidar, pacientemente, com crianças mais novas, provocando e induzindo ao estresse. E verificarei a possibilidade de repetir o processo... A Manolinha dá uma ótima cobaia.
Já tenho até uma nova experiência em mente, mas talvez em grupo acabe sendo mais interessante.
Alguém se candidata?
Enfim... Abraços!!! E comentem!

O Chamado do Caminho Desconhecido


Ouvindo: Músicas do A Perfect Circle e Tool
Lendo: No momento... Nada...

Escrever de forma vaga era mais do que um costume para mim.
Acho irônica a maneira como tanto o conhecido quanto o desconhecido tornam-se desculpas para que nada mude.
“É sempre assim. O que se vai fazer?”
“Eu não sabia. O que poderia fazer?”
Gosto de analisar o funcionamento da indiferença do conformismo.
No outro dia havia uma colega chorando. Algumas amigas pediram para que descobrisse o que havia acontecido com ela.
Eu recusei...
Afinal, o que importa a causa das lágrimas alheias quando não temos qualquer pretensão, possibilidade ou capacidade de fazer algo a respeito?
...E então eu fico desapontado...
Não gosto de me preocupar... Não no sentido emocional da palavra.
Vejo a preocupação como uma ansiedade tola, um sinal de fraqueza por falta de preparo ou autoconfiança.
Mas as pessoas se preocupam e espera-se que isto seja normal.
...E aí eu penso no que sou, no que fui e no que poderia ter sido...
E mais uma vez me sinto mudando sem mudar. Tornando-me meu pior inimigo... Lembrando de descrições alheias a respeito de tanta coisa... Tanta...
Não importa o número de atividades. Existem vozes que podem ser ouvidas mesmo em meio à multidão...
...Quanto mais no vazio, então.